Ó Pai, da Tua retidão

1
Ó Pai, da Tua retidão
Fazemos hoje confissão,
E vamos atestar;
Dos homens todos és Juiz,
Jamais se acha erro em Ti,
Nem injustiça há.
2
Ó santo Pai, ó justo Deus,
A retidão ao trono Teu
Segura base é.
Em Cristo, por justiça tal,
Já reina a graça divinal
E paz que nossa é.
3
Por tal justiça, Cristo aqui
Morreu, ganhou-nos para Ti,
E redenção logrou;
Em Cristo, achamos salvação,
Ao aplicar-se a redenção,
Que nos justificou.
4
Mostrando Tua retidão,
Outrora deste Teu perdão
Ao homem vil, mortal;
Para a justiça exibir,
A pecadores vens remir
No tempo atual.
5
Irás, por Cristo, o Senhor,
Justiça Tua enfim expor:
A todos julgarás;
Mas firmes vamos nós estar,
Justiça sempre a desfrutar,
Co’a graça que darás.
6
No reino, em retidão veraz,
Em harmonia e em paz,
Vais tudo edificar;
Enfim, na nova terra e céu,
Pois prometeste, ó Deus fiel,
Justiça os encherá.