Vou sempre cantar a promessa

1
Vou sempre cantar a promessa,
Que Cristo já fez-me aqui:
“Perfeito é o poder na fraqueza,
Mi’a graça, pois, basta a ti.”
E para que nunca me esqueça,
Jamais venha a me distrair,
Repete Jesus a promessa:
“Mi’a graça, pois, basta a ti.”
  Sim, sempre e sempre e sempre
Vem meu Salvador repetir:
“Perfeito é o poder na fraqueza,
Mi’a graça, pois, basta a ti.”
2
A graça me basta ao salvar-me,
A mim, pecador vil e réu;
Me basta ao santificar-me
E dar-me o Espírito Seu.
A graça me basta em provas
Que duras me assaltam aqui,
Resiste-lhes esta promessa:
“Mi’a graça, pois, basta a ti.”
3
A graça me basta em doenças,
Sustendo e fazendo-me são;
Me basta ao virem tristezas
Quais vagas ao meu coração.
A graça nos basta ao servi-Lo,
Nos livra do ego aqui
E leva a dizer aos aflitos:
A graça, pois, basta a ti.
4
A graça nos basta e sustenta,
E em vindo o fim nos ceifar,
Será luz no vale das sombras,
E a Ele nos vai ajuntar.
Ou quando em pé, na vitória,
Em glória O virmos enfim,
Prostrados diremos alegres:
A graça bastou, pois, a mim.
5
Não é nossa graça que basta,
Mas Dele, e sempre o será:
A nossa é efêmera e passa;
A Dele jamais falhará.
E assim Sua rica promessa
Estou sempre a repetir:
“Perfeito é o poder na fraqueza,
Mi’a graça, pois, basta a ti.”