Dá-me a conhecer, Senhor, meu fim

  Dá-me a conhecer, Senhor, meu fim,
qual a soma dos meus dias,
pra minha fragilidade eu reconhecer,
eu reconhecer.
  Aos meus dias deste, ó Senhor,
o comprimento de alguns palmos;
à Tua presença o prazo da mi’a vida é nada.
  Na verdade, todo homem,
por mais firme que esteja,
[ainda] é pura vaidade,
pura vaidade.
  Passa o homem como a sombra;
em vão se inquieta:
amontoa tesouros e não sabe
quem os levará.
  E eu, ó Senhor, que espero?
És a minha esperança.
E eu, ó Senhor, que espero?
És a minha esperança.