Teu nome, qual ungüento, tem dulçor

1
Teu nome, qual ungüento, tem dulçor,
É bem melhor que o vinho Teu amor;
Se os passos do rebanho acompanhar,
Vamos na comunhão de amor entrar.
2
É meu Amado, sou o Seu amor;
Ele me atrai, segui-Lo sempre vou.
Qual mirra, O ponho entre os seios meus;
Belo qual hena*, adorna o corpo meu.
3
Delícias gozo, imerso em Seu amor,
Junto a Seu peito provo Seu dulçor;
É Seu amor Seu estandarte em mim,
Que me enternece o coração assim.
4
O meu Amado é meu e Dele sou;
Um lírio sou e Ele meu Pastor;
Vindo a aurora, sombras vão fugir,
Sobre os montes hei de vê-Lo vir.
5
Morte com Ele e ressurreição
São mirra e incenso em meu coração;
Ó ventos norte e sul, em mim soprai,
Jardim fragrante a Ele me tornai.
6
Qual pomba imaculada quero ser,
E lírio puro diante do Seu ser;
Gozo dos gozos, toda Dele sou,
Canto dos cantos, meu é o Senhor.
7
Bela qual lua, Sua forma obter,
Clara qual sol, Sua estatura ter;
Seu coração em tudo agradar,
Para a Sua vida expressar.
8
És minha vida, Tua imagem sou;
É forte como a morte o amor!
Nada o destrói, nem toma seu lugar,
Té sobre os montes vires a galgar.

Planta apreciada no mundo antigo por suas fragrantes flores amarelas e brancas (Cântico dos Cânticos 1:14).