O Filho de Deus semeou
O Filho de Deus semeou
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O Filho de Deus semeou A Si qual grão em nosso ser; Cumprindo o plano eternal, Seu reino assim há de crescer. |
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Foi, pois, de trigo um só grão, Que muitos grãos reproduziu: Do reino, dignos filhos são ? Seu reino assim Deus produziu. |
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Porém o inimigo Seu Também o joio semeou; Aos filhos ele confundiu E grande dano provocou. |
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Por essa obra tão sutil, O joio ao trigo se mesclou; Grotescamente anormal O reino, em forma, se tornou. |
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O reino, qual mostarda é, Pequena erva, de sabor; Mas uma árvore se fez, Sistema enorme se tornou; |
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E comestível já não é, Mas ninho de aves celestiais; Tornou-se uma habitação De espíritos e homens maus. |
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O seu aspecto exterior Expressa a religião, Fermento que na massa entrou, Contendo o que é vil, pagão. |
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É um sistema mundanal, Na forma exterior mudou; Se embebeu do que é mau, De tanta corrupção, inchou. |
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Mas algo oculto busca Deus, Qual “perla” e “tesouro” é; Em tais Deus nos transformará, E vai Seu reino expresso ser. |
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Oculto isso hoje está Da cristandade, religião; Mas realidade plena é Por Deus ter tal transformação. |
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Do “joio” aparta-nos, Senhor, Separa-nos da “árv’re” vil, Nos purga do “fermento”, então Seremos puros para Ti. |
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Vem nossa alma transformar, Preciosas pedras nos fazer, Pra Tua casa edificar, Do reino, a realidade ter. |
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