Antes da unção, o sangue
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Antes da unção, o sangue; A unção segue o limpar; Não passando o Calvário, Pentecostes não virá. Se o sangue não nos limpa, Não teremos o poder; Para Cristo atestarmos Deve o ego em nós morrer. |
Através da cruz, Senhor, Vem minh’alma aniquilar; Quero a todo preço obter Tua santa unção sem par. |
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Deve a Rocha ser fendida Para a água então jorrar; Sem a morte, o Espír’to Não nos pode saturar. Se com Cristo enfim morrermos Tudo prontos a perder, Seu poder há de vestir-nos E ao mundo irá vencer. |
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O altar, depois o fogo; Vem da perda o ganhar; Se não ofertarmos tudo, Nosso, o trono não será. Se nos dermos em oferta, Tudo abandonando enfim, Deus a nós vai entregar-se, Seu poder mostrar assim. |
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Devem preparar-se vasos, Para o Óleo então conter; Poços cavam-se no vale Para a Chuva os encher. Ao Jordão descer devemos, A Unção depois virá; Só co’a morte do batismo É que a Pomba descerá |
5
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Quando vemos que a seara Pronta para a ceifa está, Nos lembramos que morreram Muitos grãos em seu lugar. Para darmos frutos vivos, Morte temos de sofrer; Se com Cristo sepultados, O Seu sopro vamos ter. |
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Ó Senhor, vem ajudar-me A na senda estreita andar; Tira meu orgulho e faz-me Pronto a tudo suportar. Por maior poder não rogo, Por profunda morte, sim; Tua cruz, Senhor, em tudo, Com poder, opere em mim. |
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