Havia no princípio um jardim
Havia no princípio um jardim
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Havia no princípio um jardim, Nele, o centro da criação de Deus; Uma Cidade haverá, por fim ? A conclusão do edificar de Deus. |
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Quer no jardim, quer na Cidade há Um rio e uma árv’re a mostrar Que Cristo é vida para nos suprir, E o Espír’to, águas a jorrar. |
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Quer no jardim, quer na Cidade há Três elementos que preciosos são: Tais, ouro, perlas, pedras de valor, São para a obra de edificação. |
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Mas no jardim, os ricos materiais Tão-só estão dispersos pelo chão; Já na Cidade tudo isso está Edificado como habitação. |
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Em natureza o homem barro é, Que Deus formou e pôs lá no jardim, Em frente à árvore da vida, que Inda não recebera dentro em si. |
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Contudo, na Cidade, a árvore Dentro do “homem” coletivo está; Revela Cristo ? vida divinal ? E vivo suprimento ao homem dá. |
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Por tal Cidade, Deus ao homem fez, O regenera e o transforma então Em materiais preciosos para ter Do próprio Cristo a conformação. |
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Havia uma noiva no jardim, Para de Adão o complemento ser; Por fim, a Noiva a Cidade é De Cristo a plenitude e prazer! |
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É a Cidade Santa para Deus, Completo edifício, habitação, Noiva de Cristo, Sua amada e par, Dos justos uma só composição. |
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Eis a expressão final, maior de Deus, Corporativa e universal, Manifestando o esplendor de Deus, De Cristo o complemento ideal. |
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